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Observamos nestes últimos 40 anos uma constante demanda, consequentemente um constante desenvolvimento de uma medicina mais humana, mais personalizada, voltada à procura das causas raízes, as causas das causas de inúmeras doenças, principalmente de tipos funcionais.

Somos cientes que as abordagens médicas convencionais, apesar de aliviar muitos sofrimentos, prolongar e salvar vidas, são totalmente voltados ao controle da sintomatologia expressada pelo quadro clínico do paciente. Como medicina emergencial, a alopatia compre seu papel! Contudo, em relação às doenças funcionais crônica, o nosso sistema medical não é uma medicina funcional propriamente dita.

Por este motivo observamos, na maioria dos países desenvolvidos, que uma faixa crescente da população está procurando por profissionais especializados e experientes nas práticas medicais versus funcional, capazes de abordar a complexidade de um quadro clínico de maneira sistêmica, holística, capazes de resgatar, sintetizar e hierarquizar o conjunto de “fenómenos” que sustentam as doenças crônicas funcionais. Eu os considero como sendo uma dinâmica patológica, que é responsável pelo desenvolvimento das doenças específicas.

A medicina sempre foi uma arte baseada em ciências! O lado artístico em medicina funcional é constituído por: capacidade de observação e discernimento, capacidade de síntese e hierarquização, de elaboração de estratégias terapêuticas coerentes, focadas em objetivos bem definidos.

A medicina do terceiro milênio não será pasteuriana! Terá espaço para as estratégias preventivas e resilientes? Estou certo de que a qualidade do nosso trabalho atual pode fazer a diferença!

Dr. Jean Marc Duriaux

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